Jorge Viveiros de Castro
A 7 Letras, que funcionava em salas no Jardim Botânico, agora está numa casa mesmo, muito simpática e numa rua de nome inspirador, em Botafogo: a Goethe. O número da casa também tem um toque de magia – é o 54, cuja soma dá nove, o número de Iansã.
A nova sede ainda não foi inaugurada “oficialmente,” mas isto deverá acontecer, com uma grande festa, em dezembro.
Fui à casa nova visitar meu amigo, o editor Jorge Viveiros de Castro, que conheço há mais de vinte anos. Jorge está feliz e orgulhoso com o novo endereço, naquele lugar que nem parece do Rio – só tem casas mesmo.
A casa da 7 Letras é azul e com três andares.
O escritório de Jorge fica no terceiro, com direito a vista para dentro da copa de uma mangueira, como se estivéssemos na Índia ou na Bahia.
Depois de um papo rápido no escritório, fomos para o novo estúdio de gravação da 7 Letras, chiquérrimo, com vários instrumentos que revelam o passado do editor, que participava de uma banda de rock em seus tempos de universitário na PUC.
Nesse estúdio, a 7 Letras está começando a produzir CDs de poesia falada, ou “audiolivros.”
O primeiro é do premiado “Lampadário”, de Denise Emmer, poemas acompanhados ao violoncelo pela autora, também violoncelista, e por Hudson Lima.
Essa coleção de CDs terá o selo “Lado 7”.
Enquanto tomávamos um café, em seguida, na sala para visitantes (que tem uma mesa muito bonita, feita com fragmentos de muitos tipos diferentes de madeira), Jorge me contou também que está em produção o próximo número, o 18, da revista de contos “Ficções”.
Há um convite para que sejam enviados contos com pseudônimos, que serão julgados por pessoas também usando pseudônimos.
Os trabalhos que obtiverem avaliações melhores sairão na revista. A coordenação da revista ficou com Júlio Silveira.
E a “Ficções” vem em duas versões, on-line e impressa. Para conferir, acesse: http://www.revistaficcoes.com.br/
Outra novidade da 7 Letras é que está em preparo um livro novo de poemas de Carlito Azevedo, com o título “Monograma.”
Entre outras coisas, Carlito é o editor da revista de poesia “Inimigo Rumor,” que tem selo conjunto da 7 Letras e Cosac Naify.
No fim da nossa conversa, Jorge fez a revelação: está escrevendo um romance policial!
A ficção dele, até o momento, tem sido delicadíssima, com textos que ficam entre o miniconto e o poema em prosa.
Jorge na bateria
Mas Jorge é também autor de um livro infantil falando de futebol, com uma linguagem bem fluente, a que usa agora, para escrever seu policial.
A 7 Letras publicou dois livros de contos inéditos meus, “Mil olhos de uma rosa” e “Ovelha Negra e Amiga Loura” e reeditou outros: “Nascimento de uma mulher,” “Uma certa felicidade,” “Os venenos de Lucrécia”, “O último verão de Copacabana”, além da novela “O jogo de Ifá.”
Tudo em edições muito bonitas e criativas, com um toque artesanal.
Esses livros podem ser adquiridos através do site da 7 Letras: http://www.7letras.com.br/
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
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